sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Cancer drug shortage may affect effectiveness of treatment



I have already published an article on this issue from Dr. Craig Nichols (Livestrong), but now the American Cancer Society has recently issued a report on the perils of shortage of important medication used on the combat of cancer. According to Dr. Otis Brawley, CMO of American Cancer Society, last year there have been reported 196 types of shortage of cancer-related drugs, such as Doxil, that helps to prevent ovarian cancer, or methotrexate, used against Acuta Lymphoblastic Leukemia. (see video above). Up to this year, US Food and Drug Administration (FDA) already registered roughly 115 drugs that are currently in shortage. Many of these medicines, specialists say, are very difficult to replicate and do not commonly have a generic equivalent.

Industries that produce these drugs claim that sometimes there are not economic incentives for production, or that temporary interruptions in the production have been caused by “significant manufacturing and quality concerns”. Be that as it may, the shortage forces hundreds of cancer patients to wait or to resort to less effective drugs.

FDA, in US, and Ministry of Health, in Brazil, have already contend that this situation is beginning to create a “second-hand” market or “grey-market” to drugs that are hard to find. Moreover, prices of these medications have been gouging steadily, rendering low-income cancer patients unable to afford them.

In US, the White House announced last Thursday (Feb 23rd, 2012) that FDA will begin requiring some drug manufacturers to report production interruptions, notably those drug manufacturers that have no generic equivalent and are critical to maintaining life.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Veículo de informação sobre seminoma

Somente para fazer referência a um dos mais completos e interativos foruns de discussão sobre seminoma, ou câncer testicular: http://www.tc-cancer.com/

Há boas referências sobre o assunto, inclusive sobre os estágios da doença, que pode também se desenvolver nos linfonodos.

Recomendo vivamente o acesso e a participação!

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Whizkid da Califórnia utiliza nanotecnologia para pesquisa de combate ao câncer



Notícia quente da Califórnia! A utilização da nanotecnologia para o combate ao câncer poderá se tornar uma das principais ferramentas contra neoplasias. Exemplo disso é a pesquisa desenvolvida pela jovem norte-americana de 17 anos, de descendência chinesa, Angela Zhang. Ela desenvolveu modelo de nanopartículas que se aderem a células neoplásicas, permitindo a detecção mais precisa das mesmas em exames de ressonância magnética (MRI).  As nanopartículas seriam acompanhadas de micro-polímero que carregaria remédio contra células tumorais. Tais polímeros, em contato com a radiação infravermelha, seriam rompidos, liberando a medicação diretamente nas células-alvo.

Segundo Zhang, tal procedimento não afetaria células sadias, o que reduziria os efeitos colaterais do tratamento, aumentando, também, sua eficiência. Zhang, que foi agraciada com bolsa de estudo pelo prêmio "Siemens", agrega ainda que, durante suas pesquisas com ratos, os tumores naqueles bichinhos desapareceram por completo.

Esperemos que sua pesquisa vire trials em muito breve. Dá-lhe, Zhang!



sexta-feira, 28 de outubro de 2011

David Servan-Schreiber




Faleceu no dia 24/07 de 2011 o neurologista francês David Servan-Schreiber, autor do best-seller Anticâncer - Prevenir e Vencer Usando Nossas Defesas Humanas. Schreiber acreditava que todos possuem células cancerígenas dentro do organismo, mas somente alguns irão desenvolver o câncer. A explicação para isso, excluído o fator genético, reside na exposição ao meio e na alimentação. Esta última, considerada uma chave potente para ativar ou não a propagação de tumores. O médico advoga em seu livro uma alimentação saudável, calcada em alimentos ricos em antioxidantes e antiinflamatórios.

Schreiber lutava contra um câncer em seu cérebro há 20 anos. Apesar de ter sido alvo de críticas por parte defensores dos métodos tradicionais de combate à doença, sua pesquisa merece ser lida, não só pelo aporte científico que traz, mas também pelas janelas de oportunidades que traz para uma vida mais saudável.


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Minha cura




Comemoro, no mês de outubro de 2011, meu aniversário de 2 anos de cura! O tempo voa, mas as lembranças do diagnóstico e do tratamento permanecem para sempre.

Fui diagnosticado com seminoma no final de 2008. Um tipo diferente de seminoma que não atacou os testículos, mas o retroperitôneo. Tendo em conta a virulência de alguns tipos de tumores de retroperitôneo, o diagnóstico de seminoma soou, por fim, como um alívio: tratava-se de um dos tipos de neoplasia mais sensíveis ao tratamento quimioterápico. Fiz 3 ciclos de BEP no Einstein, em SP, seguido de cirurgia de RLND ao final, uma vez que o tumor revelou-se resistente à cisplatina do BEP. Ainda no Einstein, fui encaminhado para novo ciclo (4x) de TIP, um protocolo muito mais agressivo, que exige internação. Ao final do tratamento, em junho de 2009, o exame PET levantou uma dúvida - existia ainda captação glicolítica na região, o que poderia ser explicado pela existência de uma fibrose (muito comum após a quimioterapia), ou a permanência ativa do câncer.

Em busca de novas opiniões, deixei o Brasil e rumei aos EUA, com direção a Portland, OR, onde se encontrava um dos maiores especialistas em seminoma, o Dr. Craig Nichols. Ele é também o oncologista que tratou e curou o ciclista norte-americano heptacampeão do Tour de France, Lance Armstrong. Nichols, além de excelente médico, revelou-se também um amigo e um grande ser humano. Ao examinar meu caso, optou pela cirurgia, que retiraria a massa residual e avaliaria sua etiologia.

Em 2 de outubro de 2009 fiz minha segunda RLND, em Portland. Desta vez, o resultado não poderia ter sido mais positivo: meu tumor havia sumido e aquela captação glicolítica de meses atrás não passava de uma fibrose. Fim de sofrimento e início de um período de recuperação e de teste, na esperança, sempre, de uma cura definitiva.

Os dois anos que se passaram foram marcados pela vitória e comemoração. O seminoma realmente desapareceu. Ainda tenho, claro, mais três anos pela frente de acomodação e exames periódicos. Mas cada dia vencido é, para mim, um momento de criação e afago à vida. Um traço que simboliza os anos pós-câncer é o medo. A qualquer sintoma diferente você se vê novamente com a possibilidade da volta do câncer, e todo o processo doloroso que o mesmo traz. O medo, também, vai, aos poucos, se esvaindo, mas carrega meia década de vida com ele. O medo é ainda meu maior inimigo.

Aos que hoje se encontram frente a um tratamento, desejo muita força e paciência. Acima de tudo, muito protagonismo.

Saúde a todos.


sexta-feira, 7 de outubro de 2011




If diagnosed today, how would America´s most famous cancer survivor fare?

Este texto é de autoria de meu médico, Dr. Craig Nichols, sobre a indústria de drogas contra o câncer nos EUA e no mundo. Vale a pena dar uma lida. Nichols é co-Diretor do Testicular Cancer Program do Virginia Mason Medical Center, em Seattle, e membro do Conselho Diretor do LIVESTRONG, organização mundialmente famosa que arrecada fundos para a pesquisa contra o câncer, fundada pelo ciclista norte-americano, e heptacampeão do Tour de France, Lance Armstrong.

It was 1996. A relatively unknown 25-year-old Lance Armstrong sat across from me in my office at Indiana University. He was struggling with the news that he had advanced, widely disseminated cancer in his abdomen, lungs and brain. At the moment, he was seeing a bright line being drawn across his life, dividing the "before cancer" portion full of energy and optimism versus the "after cancer" portion with looming disability, infertility, pain and quite possibly death.


My team and I developed a course of treatment for Lance that applied standard, readily-available medications and practices to achieve cure and high-quality survivorship. It’s the same course of treatment used for patients today. After brain surgery and rigorous chemotherapy, Lance recovered. He started a small foundation focused on fellow survivors, one that eventually grew into a global advocacy movement and national service provider for people affected by cancer. Then Lance took up his cycling career again and won an unprecedented seven Tour de France titles, becoming an inspiration to millions who embraced his triumphs with hope for their own battles against the disease.

Fast forward to the present. I’m often asked whether we gave Lance some sort of mythical special treatment or molecular wizardry reserved for celebrities and politicians. The answer is no. His recovery was due to tried-and-true treatments and medications like Cisplatin, a drug developed in the mid-1960s.Today, Cisplatin remains the cornerstone of cure for testicular cancer and is highly effective against many other malignancies. And this life-saving drug is on the Food and Drug Administration’s drug shortage list. Of the three manufacturers who produce Cisplatin, one has ceased production, a second has manufacturing challenges and the third can’t keep up with demand by itself.

Were Lance diagnosed today, the odds would be stacked against him.

For cancer and many other treatable diseases, effective and often inexpensive generic drugs are becoming scarce in the United States. More than 180 commonly-used drugs for anesthesia, infectious disease, arthritis and cancer are in desperately short supply. Americans are being forced to delay critical treatments or take substitutes, often suffering unnecessary pain and side effects.

The causes of this drug shortage crisis are many and complex. According to recent congressional testimony by the U.S. Department of Health and Human Services, three quarters of these shortages involve older, sterile injectable drugs. These are typically inexpensive drugs with low profit margins. Half of these sterile injectable drug shortages are due to product quality issues such as particulates and impurities. One fifth are due to production delays and capacity issues, and 11 percent are due to manufacturer discontinuations, usually for business reasons.

It is clear that market factors are playing a significant role in this problem, including industry consolidation and shortages of raw materials. While the Food and Drug Administration (FDA) does not have the authority to force drug companies to manufacture drugs in short supply, the agency is responsible for patient safety and must ensure that regulatory barriers within the drug approval process are not overly burdensome. In addition, Congress must ensure that the FDA has the necessary resources to address these problems and that the incentives are aligned properly to encourage manufacture.

Regardless of the causes, as a result of the shortage, physicians are forced to prioritize who gets life-saving treatment. Is it the young man with testicular cancer or the mother of three with ovarian cancer? Words can’t explain how terrible those decisions are or how frustrating it is to see this country regressing in its ability to provide access to high quality care.

And sadly, there are those all-too willing to exploit patients, insurers and states and offer drugs at 10 to 20 times the normal rate. To date, this price gouging remains perfectly legal.

Federal and state governments, professional societies and patient advocates are scrambling to address these unexpected challenges. Senator Amy Klobuchar and Representative Diana DeGette have introduced legislation that calls for manufacturers to give the Food and Drug Administration six months’ notice before ceasing production on a prescription drug. It is a good first step. However, swift and urgent action is required by the federal government and by the pharmaceutical industry to provide for people in need of treatment today. End the price gouging now. Build solutions that assure Americans have access to the treatment and medications they need and deserve. And put measures in place that prevent this crisis from every happening again. Every day that this problem remains unsolved, we lose lives and cause unnecessary suffering.


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Vírus contra o câncer

Pesquisador do Hospital de Ottawa, Canadá, cidade onde moro atualmente, publicou recente estudo na revista "Nature" sobre vírus manipulado geneticamente - o JX594 - que teria a capacidade de atacar células tumorais em estágios avançados, poupando tecidos saudáveis.

Encabeçada pelo Dr. John Bell, do mesmo hospital, a pesquisa aplicou o víruso JX594 em 23 pacientes com estágios terminais de câncer. Em quase todos eles, o vírus atacou células cancerosas de maneira relativamente eficiente. Em 7 deles, houve regressão considerável da massa tumoral.

O vírus é uma manipulação genética daquele utilizado na vacina da varíola. O próximo estágio contará com "trials" em 123 pacientes com câncer de fígado. Bell estima que poderá obter permissão por parte do FDA de uso do vírus em 30 meses.

A notícia foi considerada revolucionária pela comunidade médica canadense e insipira otimismo da criação de uma abordagem mais definitiva contra o câncer. Não houve, contudo, resposta significativa do JX594 no tratamento de linfoma e de leucemia.


domingo, 30 de maio de 2010

Vacina contra câncer de mama

Vacina contra câncer de mama está sendo testada

Uma vacina contra o câncer de mama deverá ir a teste dentro de 1 ano, segundo reportagem publicada neste domingo pelo diário britânico "Daily Telegraph".

Uma droga que vem sendo testada tem dado mostras de impedir a aparição de tumores e também de atacar aqueles já presentes.

Pesquisadores dizem que, se bem-sucedida, ela poderia ser oferecida a mulheres antes de alcançarem meados de 40 anos, época em que o risco de câncer de mama começa a subir.

De acordo com estudos, a droga poderia acabar com mais de 70% dos cânceres de mama, salvando mais de 8 mil vidas por ano somente no Reino Unido.

Segundo a reportagem do "Daily Telegraph", o criador da vacina, Vincent Tuohy, da Clínica Cleveland, de Ohio, nos Estados Unidos, fez o prognóstico de que a vacina pode erradicar a doença por completo.

"Nós acreditamos que uma vacina preventiva de câncer de mama vai fazer com o câncer de mama o que a vacina contra a pólio fez com a pólio", disse ele. "Nossa visão é a de que o câncer de mama é uma doença que se pode prevenir por completo".

A vacina é baseada em uma proteína chamada alfalactalbumina, que age na maior parte dos tumores de câncer de mama.

Segundo a revista Nature Medicine, testes com ratos criados em laboratório para desenvolver câncer de mama aos 10 meses de idade, mostraram que a droga deixou-os livres de tumores.

A vacina estimula o sistema imunológico, capacitando-o para destruir a alfalactalbumina quando ela aparece, e assim evitar que tumores se formem.

A droga também aumentou o poder do sistema imunológico para encolher até a metade tumores pré-existentes, sugerindo que ela poderia ser usada também como tratamento, tanto quanto como vacina.

A necessidade de mais estudos em um número maior de mulheres significa que deve demorar pelo menos 10 anos antes que a vacina chegue ao mercado.

Fonte: UOL e agências internacionais (30\05\10)

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Dr. Sia Daneshmand


Queria aproveitar esse espaço para falar do meu médico-cirurgião e também amigo Dr. Sia Daneshmand. O Dr. Sia é hoje Diretor do Departamento de Oncologia Urológica da University of Southern California, EUA, e um dos mais renomados urologistas dos EUA.

Conheci o Dr. Sia em Portland, EUA, onde era o Diretor da Área Urológica do Hospital OHSU. O Dr. Sia foi quem me fez cirurgia para extração de massa seminomatosa retroperitoneal, com muito êxito e me propiciou a cura, que faz aniversário de um ano nesse mês de junho de 2010.

Portanto, deixo a todos os interessados um importante nome na luta contra o seminoma.

H. Albert Einstein realiza "trials" com avelós


Avelós: um aliado contra o câncer

Da sabedoria popular para os laboratórios. Essa é a trajetória do avelós (Euphorbia tirucalli) – uma planta de origem africana encontrada no norte e no nordeste do Brasil que produz uma seiva semelhante ao látex.

O avelós está sendo pesquisado no IIEP e pode tornar-se princípio ativo do primeiro medicamento nacional para o tratamento de câncer. Tradicional ingrediente de chás medicinais e garrafadas (tipo de bebida feita a partir de ervas supostamente medicinais, de acordo com o conhecimento popular), atribui-se à planta características antitumorais. Entretanto, ainda não há comprovações científicas.

O avelós aguçou a curiosidade de um empresário nordestino, que viu melhora de um familiar com câncer depois do tratamento com a planta. Há cinco anos, ele decidiu investir em pesquisas. Na fase pré-clínica – que inclui testes em células em cultura e em animais –, foram demonstrados resultados positivos em diversos tipos de tumores sólidos.

A pesquisa passou então para a primeira fase clínica no IIEP, com duração de cerca de seis meses em seis pacientes. “O intuito dessa fase, que já está finalizada, era descobrir a dose máxima tolerada. Do látex da planta foi isolada a substância ativa, que virou uma pílula”, explica o dr. Auro Del Giglio, gerente do Programa de Oncologia do Einstein e um dos coordenadores da pesquisa. Esses estudos são realizados por meio de parceria entre o IIEP e a PHC Pharma Consulting – empresa de consultoria e assessoria científica, especializada no segmento industrial farmacêutico.

A próxima fase – cujo objetivo é testar a atividade do princípio ativo nas células tumorais – foi iniciada. O que se sabe é que o avelós age inibindo enzimas relacionadas à multiplicação dos tumores, além de ter potencial anti-inflamatório e analgésico. “Ainda não temos previsão sobre resultados. Pesquisas desse tipo geram muitas expectativas, mas antes de tudo é preciso comprovar a eficácia da planta”, completa o dr. Del Giglio.
Início dos Estudos em Fase II

A pesquisa que investiga a efetividade do medicamento AM 10 (Avelós) como uma nova opção de tratamento para o câncer iniciou a fase 2 do estudo.

As pacientes que estiverem dentro dos critérios iniciais e tiverem interesse em participar do estudo poderão fazer contato com o setor de Oncologia.
Critérios para participar do estudo:

* Paciente do sexo feminino e com
* Diagnóstico de câncer de mama metastático (doença que se espalhou para outras partes do corpo)

Como participar do estudo?

Enviar email ou fax, aos cuidados de Roberta, com os seguintes dados:

* Nome completo da paciente
* Data de nascimento da paciente
* Telefone e horário para contato
* Data do diagnóstico
* Nome do tumor
* Local das metástases
* Data e tipo dos últimos exames realizados (ex.: PET, tomografia, ressonância etc.)
* Nome dos tratamentos realizados

Contato:

* E-mail: robertapf@einstein.br
* Fax: (55 11) 2151-0305

Importante:

Caso a paciente preencha os critérios iniciais para participar do estudo, será encaminhada para uma avaliação com médico oncologista.

Nesta segunda etapa, o oncologista fará uma avaliação; em identificando que o estudo é indicado para o caso, a paciente será incluída no estudo.

Importante ressaltar que o estudo será responsável apenas por despesas de saúde relacionadas ao tratamento com o AM 10 (Avelós).

Todas as demais despesas relacionadas a outros tratamentos ou a problemas de saúde que venham a surgir durante a fase de estudo serão de responsabilidade da cliente ou de sua família.

Fonte: Hospital Albert Einstein - www.einstein.br