quinta-feira, 23 de abril de 2009

Pequena palavra sobre o Aveloz

Muito tem sido comentado sobre a planta Aveloz - e a sua capacidade anti-carcinogênica. Paciente do câncer como eu sou, sempre tive muita vontade de que a medicina encontrasse algum vetor natural que pudesse combater, com eficiência, a doença.

O que gostaria de chmar a atenção aqui é que o Aveloz ainda está em fase de pesquisa e não pode ser consumido indiscriminadamente, como planta milagrosa. O Hospital Albert Einstein, em São Paulo, tem conduzido experiências com a planta, que podem ser acessadas por meu de seu setor de oncologia.

Um pouco de paciência é sempre bem-vinda. Acredito, do fundo do coração, que a medicina nunca esteve tão perto de uma cura definitiva para o câncer.

Saúde.

sábado, 4 de abril de 2009

Lapachol - uma esperança no combate ao câncer

O lapachol - substância encontrada no Ipê - já tinha sido usado no tratamento de câncer na década de 70, mas gerou efeitos colaterais. Pesquisadores da UFRJ criaram uma nova substância sintetizada que destruiu células cancerígenas.

Pesquisadores do Rio de Janeiro produziram uma substância que promete um tratamento mais eficaz e menos penoso contra o câncer. Os testes já foram feitos em células doentes, mas ainda não começaram em seres humanos.

A substância que atraiu os pesquisadores é produzida pelo ipê, árvore nativa do Brasil e abundante por aqui. O lapachol já tinha sido usado no tratamento de pacientes com câncer na década de 70, mas gerou vários efeitos colaterais.

Os pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) criaram agora uma nova substância em laboratório. Aproveitaram parte da composição do lapachol e de uma outra substância, extraída de uma planta do Canadá.

“O nosso objetivo foi aproveitar o que havia de melhor em cada uma dessas estruturas e produzir uma nova substância que matasse as células cancerígenas e não apresentasse efeito tóxico significativo nos pacientes”, explica Paulo Roberto Ribeiro Costa, coordenador da pesquisa.

Os primeiros resultados foram positivos: a substância sintetizada foi testada em células de leucemia e câncer de pulmão de laboratório, que foram destruídas em três dias.

Depois, o teste foi feito em camundongos sadios para verificar se eles apresentariam efeitos colaterais. Os animais não tiveram queda de pêlo, nem perda de peso, o que é comum em quimioterapias.

O passo seguinte foi definitivo para a pesquisa. A substância criada no laboratório foi aplicada em células retiradas de dez pacientes com leucemia do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

Esses pacientes não respondiam mais ao medicamento considerado de ponta no tratamento da doença. A nova substância matou as células cancerígenas.

Agora, os estudos estão sendo feitos em camundongos doentes. Daqui a dois ou três anos, o objetivo é começar a testar a substância em seres humanos.

“Esses resultados trazem uma esperança muito grande mesmo para pacientes em estágios avançados do câncer”, destaca o biomédico Eduardo Salustiano, da UFRJ.