domingo, 30 de maio de 2010

Vacina contra câncer de mama

Vacina contra câncer de mama está sendo testada

Uma vacina contra o câncer de mama deverá ir a teste dentro de 1 ano, segundo reportagem publicada neste domingo pelo diário britânico "Daily Telegraph".

Uma droga que vem sendo testada tem dado mostras de impedir a aparição de tumores e também de atacar aqueles já presentes.

Pesquisadores dizem que, se bem-sucedida, ela poderia ser oferecida a mulheres antes de alcançarem meados de 40 anos, época em que o risco de câncer de mama começa a subir.

De acordo com estudos, a droga poderia acabar com mais de 70% dos cânceres de mama, salvando mais de 8 mil vidas por ano somente no Reino Unido.

Segundo a reportagem do "Daily Telegraph", o criador da vacina, Vincent Tuohy, da Clínica Cleveland, de Ohio, nos Estados Unidos, fez o prognóstico de que a vacina pode erradicar a doença por completo.

"Nós acreditamos que uma vacina preventiva de câncer de mama vai fazer com o câncer de mama o que a vacina contra a pólio fez com a pólio", disse ele. "Nossa visão é a de que o câncer de mama é uma doença que se pode prevenir por completo".

A vacina é baseada em uma proteína chamada alfalactalbumina, que age na maior parte dos tumores de câncer de mama.

Segundo a revista Nature Medicine, testes com ratos criados em laboratório para desenvolver câncer de mama aos 10 meses de idade, mostraram que a droga deixou-os livres de tumores.

A vacina estimula o sistema imunológico, capacitando-o para destruir a alfalactalbumina quando ela aparece, e assim evitar que tumores se formem.

A droga também aumentou o poder do sistema imunológico para encolher até a metade tumores pré-existentes, sugerindo que ela poderia ser usada também como tratamento, tanto quanto como vacina.

A necessidade de mais estudos em um número maior de mulheres significa que deve demorar pelo menos 10 anos antes que a vacina chegue ao mercado.

Fonte: UOL e agências internacionais (30\05\10)

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Dr. Sia Daneshmand


Queria aproveitar esse espaço para falar do meu médico-cirurgião e também amigo Dr. Sia Daneshmand. O Dr. Sia é hoje Diretor do Departamento de Oncologia Urológica da University of Southern California, EUA, e um dos mais renomados urologistas dos EUA.

Conheci o Dr. Sia em Portland, EUA, onde era o Diretor da Área Urológica do Hospital OHSU. O Dr. Sia foi quem me fez cirurgia para extração de massa seminomatosa retroperitoneal, com muito êxito e me propiciou a cura, que faz aniversário de um ano nesse mês de junho de 2010.

Portanto, deixo a todos os interessados um importante nome na luta contra o seminoma.

H. Albert Einstein realiza "trials" com avelós


Avelós: um aliado contra o câncer

Da sabedoria popular para os laboratórios. Essa é a trajetória do avelós (Euphorbia tirucalli) – uma planta de origem africana encontrada no norte e no nordeste do Brasil que produz uma seiva semelhante ao látex.

O avelós está sendo pesquisado no IIEP e pode tornar-se princípio ativo do primeiro medicamento nacional para o tratamento de câncer. Tradicional ingrediente de chás medicinais e garrafadas (tipo de bebida feita a partir de ervas supostamente medicinais, de acordo com o conhecimento popular), atribui-se à planta características antitumorais. Entretanto, ainda não há comprovações científicas.

O avelós aguçou a curiosidade de um empresário nordestino, que viu melhora de um familiar com câncer depois do tratamento com a planta. Há cinco anos, ele decidiu investir em pesquisas. Na fase pré-clínica – que inclui testes em células em cultura e em animais –, foram demonstrados resultados positivos em diversos tipos de tumores sólidos.

A pesquisa passou então para a primeira fase clínica no IIEP, com duração de cerca de seis meses em seis pacientes. “O intuito dessa fase, que já está finalizada, era descobrir a dose máxima tolerada. Do látex da planta foi isolada a substância ativa, que virou uma pílula”, explica o dr. Auro Del Giglio, gerente do Programa de Oncologia do Einstein e um dos coordenadores da pesquisa. Esses estudos são realizados por meio de parceria entre o IIEP e a PHC Pharma Consulting – empresa de consultoria e assessoria científica, especializada no segmento industrial farmacêutico.

A próxima fase – cujo objetivo é testar a atividade do princípio ativo nas células tumorais – foi iniciada. O que se sabe é que o avelós age inibindo enzimas relacionadas à multiplicação dos tumores, além de ter potencial anti-inflamatório e analgésico. “Ainda não temos previsão sobre resultados. Pesquisas desse tipo geram muitas expectativas, mas antes de tudo é preciso comprovar a eficácia da planta”, completa o dr. Del Giglio.
Início dos Estudos em Fase II

A pesquisa que investiga a efetividade do medicamento AM 10 (Avelós) como uma nova opção de tratamento para o câncer iniciou a fase 2 do estudo.

As pacientes que estiverem dentro dos critérios iniciais e tiverem interesse em participar do estudo poderão fazer contato com o setor de Oncologia.
Critérios para participar do estudo:

* Paciente do sexo feminino e com
* Diagnóstico de câncer de mama metastático (doença que se espalhou para outras partes do corpo)

Como participar do estudo?

Enviar email ou fax, aos cuidados de Roberta, com os seguintes dados:

* Nome completo da paciente
* Data de nascimento da paciente
* Telefone e horário para contato
* Data do diagnóstico
* Nome do tumor
* Local das metástases
* Data e tipo dos últimos exames realizados (ex.: PET, tomografia, ressonância etc.)
* Nome dos tratamentos realizados

Contato:

* E-mail: robertapf@einstein.br
* Fax: (55 11) 2151-0305

Importante:

Caso a paciente preencha os critérios iniciais para participar do estudo, será encaminhada para uma avaliação com médico oncologista.

Nesta segunda etapa, o oncologista fará uma avaliação; em identificando que o estudo é indicado para o caso, a paciente será incluída no estudo.

Importante ressaltar que o estudo será responsável apenas por despesas de saúde relacionadas ao tratamento com o AM 10 (Avelós).

Todas as demais despesas relacionadas a outros tratamentos ou a problemas de saúde que venham a surgir durante a fase de estudo serão de responsabilidade da cliente ou de sua família.

Fonte: Hospital Albert Einstein - www.einstein.br